AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ÍLHAVO

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Comparticipação do enriquecimento curricular: o barato sai caro


A generalização das atividades de enriquecimento curricular foi das melhores medidas do governo anterior. Uma das poucas que me mereceu um elogio sem reticências a uma ministra por quem nunca morri de amores: Maria de Lurdes Rodrigues. Com ele, o horário completo nas escolas públicas passou a ser finalmente possível. Tratou-se de uma revolução na vida das famílias.
Para a classe média, teve efeitos evidentes. Uma das mais poderosas razões para fugir para o ensino privado desapareceu, criando assim condições para uma escola pública interclassista e, por essa via, de qualidade. O que a classe média poupou - seja no pagamento das mensalidades das escolas privadas, seja no pagamento de ATL e de atividades extraescolares, foi muito mais do que o Estado gastou. Ou seja, o rendimento disponível que esta medida garantiu foi maior do que o dinheiro dos impostos que foi gasto. No deve e haver, ficámos todos a ganhar: mais dinheiro para economia.
Para os mais pobres a mudança foi ainda mais radical. É a diferença entre ter crianças sozinhas a ver televisão ou na rua e ter crianças a crescer e a aprender. É que, ao contrário do que Nuno Crato pensa, o ensino não se resume a aprender a ler e contar. É, para os que fazem contas à vida, a diferença entre se sentir que se têm condições para ter mais filhos e perceber-se que isso é uma impossibilidade prática. Para um País que tem na sua crise demográfica um grave problema social, económico e até de sustentabilidade da sua segurança social, é uma diferença poderosa.
O governo está a pôr a possibilidade de, para poupar 100 milhões de euros, exigir a comparticipação em 50% das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo. Com a atual crise, esse pagamento será virtualmente impossível para a maioria dos pais, sejam pobres, sejam de classe média.
Para quem o pagar, é um novo imposto. Sim, repito o que já escrevi várias vezes: pagar serviços públicos tem o mesmo efeito de um imposto, com a diferença de não ser, ao contrário do IRS, progressivo. E isso significa menos dinheiro para o mercado interno. E mais crise.
Para os que não possam mesmo pagar, isto significa uma ginástica dificílima, que deixará os filhos sem qualquer acompanhamento durante uma parte razoável do dia. Sobram os avós (quando existem), que, com os cortes nas reformas, têm cada vez menos capacidade de cumprirem o papel que lhes tem sido reservado: a verdadeira segurança social familiar deste país.
Para os que pensem ter filhos e não tenham folga financeira (quase metade dos jovens está desempregada), isto é mais um argumento para adiar a decisão, aumentando ainda mais um insustentável desequilíbrio demográfico com efeitos devastadores na economia e nas contas públicas.
Aqui está um exemplo de uma medida de contabilidade estúpida que parece ser um corte e é uma despesa. Que parece equilibrar as contas públicas mas as desequilibra. Que parece libertar dinheiro para a economia mas retira dinheiro à economia. E que é socialmente injusta, reduzindo a igualdade de oportunidades num dos mais desiguais países da Europa. Para quem tem "bom berço", teatro, desenho, desporto e jogos. Para quem nasceu pobre, televisão e rua.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/comparticipacao-do-enriquecimento-curricular-o-barato-sai-caro=f802274#ixzz2RNOvIHeE

Miguel Esteves Cardoso o escritor-ícone de várias gerações

Miguel Esteves Cardoso o escritor-ícone de várias gerações

quarta-feira, 17 de abril de 2013

A caminho de Espinho…



3º ciclo:



Gonçalo Marques Tavares, 7º A


Beatriz Torrão Pinho, 7º A



Ensino Secundário

Beatriz Mendes Fernandes, 10º B


Mariana Neves Alão, 11º A
 concurso nacional de leitura

Concurso Nacional de Leitura–Fase distrital


concurso nacional de leituraA Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva foi seleccionada pela DGLAB/Direcção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas para organizar a fase distrital de Aveiro do Concurso Nacional de Leitura, a ter lugar no dia 24 de Abril de 2013, em Espinho.
O Concurso Nacional de Leitura destina-se a alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário e tem por objectivo estimular a prática da leitura entre os jovens.
A primeira fase do Concurso realizou-se nos estabelecimentos de ensino, tendo sido apurados 255 alunos em 61 escolas do distrito de Aveiro.
No dia da prova distrital, os candidatos serão submetidos a um questionário escrito com respostas de escolha múltipla e a uma prova oral, os vencedores de cada distrito participarão na fase final, em Lisboa.
Para a prova distrital, os alunos do 3º ciclo deverão ler as obras "Anibaleitor" de Rui Zink e "Diário de Sofia & C.ª aos 15 anos" de Luísa Ducla Soares. "Enquanto Salazar dormia" de Domingos Amaral e "O Retorno" de Dulce Maria Cardoso serão os textos a ler pelos alunos do secundário.
Programa:
Manhã – Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva
09:15 >Receção dos Participantes/Secretariado
10:15_11:00 >Prova Escrita 3º ciclo|Secundário
10:00_11:00 >Visita dos acompanhantes ao Planetário - Centro Multimeios de Espinho
11:30 >Concentração dos participantes no interior da Biblioteca Municipal
12:00_13:30 >Almoço – Escolas Secundárias Dr. Manuel Laranjeira e Dr. Manuel Gomes de  Almeida
Tarde – Auditório da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida
14:30_14:45 >Abertura e apresentação do Júri da prova oral/Apresentação dos vencedores da prova escrita
14:45_15:00 >Momento cultural pelo Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira
15:00_15:30 >Prova oral de 5 candidatos do 3º Ciclo
15:30_15:45 >Dramatização da obra "Anibaleitor” pelos alunos da Oficina de teatro da Esc. Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida
15:45_16:15 >Prova oral de 5 candidatos do Secundário
16:15_16:45 >Lanche/Convívio
16:45_17:45 >Apresentação dos vencedores/Entrega dos prémios/Agradecimentos

JL 1110

 

JL 1110Nesta edição, Padre António Vieira, Todas as Palavras Todas as Ideias. Quando começam a sair as Obras Completas, com numerosos inéditos, revelamos o que tem de novo e o essencial de Vieira segundo os coordenadores da edição * Textos de José Eduardo Franco, João Francisco Marques, Pedro Calafate e Carlos Maduro * A coluna de Guilherme d'Oliveira Martins
O Novo Romance de Manuel Alegre
Indie Lisboa, tudo sobre a 10.ª edição, filmes a destacar e entrevista com João Canijo e Anabela Moreira
Os Dias da Música em Belém
Diário de Mário Cláudio

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quarta-feira, 10 de abril de 2013

2º Congresso Literacia, Media e Cidadania

2º Congresso Literacia, Media e Cidadania
A realizar nos dias 10 e 11 de maio em Lisboa, este evento irá ser “um momento privilegiado de reflexão e debate sobre como tornar os cidadãos cada vez mais esclarecidos e críticos face ao ecossistema mediático a que estão sujeitos”. A data limite para inscrição no Congresso sem penalização foi prorrogada para o dia  15 de abril.
Enquanto espaços privilegiados de informação, produção e comunicação de sentidos, as bibliotecas escolares têm um papel fundamental no desenvolvimento das literacias exigidas pelos atuais ambientes informacionais, mediáticos e tecnológicos. A literacia dos media tornou-se, pois, uma área de trabalho nuclear das bibliotecas escolares, como demonstra o documento recentemente publicado pela Rede de Bibliotecas Escolares: Aprender com a Biblioteca Escolar.
O 2º Congresso Literacia, Media e Cidadania abordará temas que podem ser de inegável interesse para a promoção da educação para os media nas bibliotecas escolares, muito particularmente o tema "Bibliotecas, mediatecas e literacia mediática".
A Rede de Bibliotecas Escolares, que integra a Comissão Científica do Congresso,  irá participar com uma comunicação subordinada ao tema referido.
O evento constituirá igualmente uma oportunidade para apresentação pública de trabalhos selecionados no âmbito do concurso escolar 7 dias, 7 dicas sobre os media, uma iniciativa do Gabinete para os Meios de Comunicação Social (GMCS) e da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) em parceria com a Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas (ERTE) da Direção-Geral da Educação e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

quarta-feira, 3 de abril de 2013

JL 1109 [3 a 16 de abril]

Capas JL - JL 1109 nas bancas!

Nesta edição do JL Clarice Lispector, A estranha de si mesma. Ensaio de Carlos Mendes Sousa * Evocação por Nélida Piñon  * Os testemunhos de Affonso Romano de Sant'Anna e Alberto Dines * Antecipação com a sua curadora Júlia Pellegrino, da exposição 'Hora da Estrela', que abre no dia 5 na Fundação Gulbenkian
Óscar Lopes (1917-2013)  Um mestre de muitos saberes
Textos de Isabel Pires de Lima, Maria Alzira Seixo e António Carlos Cortez
Tiago Pereira, o respigador de universos
Andreia Pinto-Correia - A Compositora que veio do Jazz
Mercedes Balsemão: 'estreia' como romancista *  Textos e crónicas de António Nóvoa, Afonso Cruz, Fernando Guimarães, Guilherme d'Oliveira Martins, Jorge Listopad, Miguel Real, Viriato Soromenho Marques
JL Educação David Justino escreve sobre o abandono escolar
Camões *  Agenda Cultural

JL 1107

capa1107-c811

 

 

 

 

Nesta edição, Graça Morais, uma pintura que grita e acusa, entrevista de Maria Leonor Nunes e crítica de Maria João Fernandes. Correntes d'Escritas, uma reportagem de Luís Ricardo Duarte. 360°, a ciência descoberta na Gulbenkian. As crónicas de Afonso Cruz, Eugénio Lisboa, Fernando Guimarães, Guilherme d'Oliveira Martins, Jorge Listopad, Maria Alzira Seixo, Miguel Real, Valter Hugo Mãe e Viriato Soromenho-Marques.
No JL Educação, o Ensino Superior em Portugal - Inquértito. Festival de Música Júnior, reportagem.

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